15/09/2015 - 12:01h
No livro Fora de série: Outliers (publicado no Brasil pela Editora Sextante), o jornalista Malcolm Gladwell apresenta para o leitor alguns exemplos de como pessoas notáveis (como Bill Gates ou os integrantes dos Beatles), com trajetórias de mais de 10 mil horas de dedicação em suas respectivas áreas de atuação, atingiram o sucesso a partir da persistência, do estudo, da prática e do aperfeiçoamento pessoal, aumentando incrivelmente seus talentos e possibilidades.
Quando li esse livro, imediatamente o associei ao trabalho duro, focado, sério, de muita persistência e fôlego empreendido no Ensino Médio e no Curso Pré-Vestibular das Unidades do Poliedro em São Paulo, São José dos Campos e Campinas.
Em uma visita a uma dessas Unidades, um dos coordenadores me contou algo que acontece com regularidade no contato que tem com os alunos e seus pais ou responsáveis. Ao apresentar a escola e o modo como são organizadas as atividades no Ensino Médio e no Curso, os coordenadores falam sobre a carga horária rigorosa, a quantidade de leituras a serem realizadas e enfatizam a necessidade de comprometimento dos alunos.
Uma das situações que mais surpreendem os interlocutores nessas reuniões é quando os coordenadores mencionam a quantidade de exercícios que são disponibilizados para estudo. O número mágico equivale ao montante fabuloso de 24 mil exercícios durante o 3º ano do Ensino Médio ou ao longo do Curso Pré-vestibular! Isso tudo com o objetivo de que os estudantes atinjam a tão sonhada vaga nas melhores Universidades brasileiras através do Enem ou dos mais concorridos exames de admissão, como os vestibulares da USP, Unicamp e Unesp. Daí a associação com a teoria das 10 mil horas a que me referi anteriormente.
Aprovações em Medicina, Engenharia ou Direito nas melhores universidades públicas e privadas do país são decididas nos detalhes. Por isso, resolver todos esses exercícios faz toda a diferença.
O Poliedro, instituição de excelência cujos mantenedor e alguns dos coordenadores possuem formação em Engenharia, oriundos dessas grandes instituições de Ensino Superior, há anos faz o mapeamento e a busca dos números que permitam a compreensão, em detalhes, da métrica dos ótimos resultados no Enem e das aprovações nos principais vestibulares.
Os vencedores nos cursos mais concorridos do país são conhecidos no photochart, pois a diferença nas notas é infinitesimal. Uma questão de Geografia ou Química perdida por falta de atenção ou mesmo erros mínimos de escrita na redação podem tirar a vaga de ótimos alunos que, ao longo de todo um ano (ou de alguns anos de estudo), tanto se esforçaram.
Um número tão alto de exercícios propostos (e o tempo a eles dedicado para a resolução e estudos, em alusão a teoria das 10 mil horas) passa, então, a fazer sentido para os jovens estudantes que almejam passar em cursos concorridos de qualquer uma das grandes universidades públicas e privadas brasileiras.
A questão, nesse caso, cabe destacar, não é a quantidade de exercícios, mas, sim, a consolidação através da prática, do estudo focado e do comprometimento. Dessa forma, é possível compreender os conceitos e aprender com os erros em atividades destinadas a isso, como nas tarefas ou nos simulados, para que, na hora decisiva, a aprovação aconteça. Essa hora, o momento em que se lê o nome na lista de aprovados, é muito especial, pois marca uma grande vitória e o começo de uma nova jornada.
Por João Luís de Almeida Machado
Supervisor pedagógico em Tecnologia Educacional do Sistema de Ensino Poliedro e curador do projeto YouTube Edu.
Todos os projetos e exemplos mencionados neste blog referem-se às Unidades-Sedes do Poliedro.
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