14/01/2016 - 13:01h
Recém-saída do ensino médio e interessada em uma vaga no curso de medicina, Laura Piñeiro, de 17 anos, fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Sisu, mas foi surpreendida com uma nota 1.000 na redação.
“Saí da prova jurando que tinha ido mal. Saí desolada. Nem lembro exatamente quais os argumentos usei na redação”, diz.
Segundo o Ministério da Educação, além de Laura, outros 103 candidatos receberam a pontuação máxima no texto. Nesta edição, o tema foi "a persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira".
Laura conta que foi sua mãe viu a nota da redação no site do Inep. “Ela olhou para mim, fechou a tela do computador e me olhou desesperada. Na hora pensei: zerei. Aí ela começou a chorar e me abraçou. Me surpreendi, não esperava.”
A estudante diz que apesar de ter tirado 1.000 na redação, sua média geral no Enem ficou abaixo da nota de corte em medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e que não deve conseguir vaga. Ela vai fazer cursinho pré-Vestibular neste ano para tentar novamente no próximo processo seletivo. Laura que entrar na UFRJ porque mora no Irajá, no Rio de Janeiro, e por enquanto não tem planos de deixar o estado.
Como treino, a estudante afirma que fazia muitas redações e pedia que os Professores corrigissem. Quando os recebia de volta, observava os comentários e os incorporava nos próximos textos. “Quando escrevia, já me autocorrigia. Também lia redações exemplares do Enem. Ao ler, tentava entender o por que elas ganharam 1.000. Isso me ajudou bastante.”
O gosto pela leitura também contribuiu com a estudante. No entanto, no ano passado, ela diz que não conseguir ler muita coisa como hobby, apenas os títulos necessários para concluir o ensino médio e se preparar para os vestibular
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